quarta-feira, 15 de junho de 2011

Até amanhã

Gostava de te poder dizer na cara o quanto significas-te para mim, o quanto ajudaste-me a crescer, não foi pelo melhor motivo, mas foi como tinha de ser.
Gostava até de te poder atirar à cara as cartas rasgadas, mas não posso, a única carta que tinha era onde estava a guardar todos os poucos momentos de alegria, mas isso desapareceu.
Gostava de te poder devolver a flor já murcha, mas nem uma simples pétala dessa flor tenho, tiraste-ma e deste à tua mais preciosidade, ficando apenas a sentir os espinhos.
Tenho apenas pensamentos, memórias, lembranças de uma história inacabada, de um sonho destruído, de alegrias que se tornaram pesadelos.
Sim, é verdade que fui eu que desisti, e foi pelo motivo pelo qual sentia os espinhos a cravar cada vez mais. E não, não te culpo de nada. Tudo o que fizes-te foi a pensar em ti, e ainda bem, hoje estás feliz, ou pelo menos pareces.
O que posso dizer é que tudo por ti foi sincero, foi puro e sem mentiras. Todas as lágrimas, os suspiros, foi tudo pelo que sentia, pelo mais belo e incrível sentimento.
Mas para quê falar mais se já acabou?
Eu de ti guardo apenas um "até amanhã", que nunca virá.



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